No Ceará, o mercado de flores é um dos que mais tem crescido e gerado oportunidades. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) mostra que o estado ocupa a oitava posição no ranking nacional e é também o quarto maior exportador. Na Serra da Ibiapaba, por exemplo, o setor criou cerca de 800 empregos diretos. Desses, cerca de 740 são formais e os outros são ligados diretamente à agricultura familiar.
Os municípios da macrorregião Serra da Ibiapaba mantém uma forte produção agrícola, com destaque para o plantio de flores, acerola, pitaia, mirtilo, tomate e maracujá. Na macrorregião está instalada a Escola de Flores do Ceará (Tecflores), que concentra as maiores empresas e o maior núcleo de geração de emprego e renda do setor.
A Tecflores, equipamento do Governo do Estado administrado pelo Instituto Agropolos, tem incentivado o empreendedorismo para jovens de 19 a 25 anos por meio do acesso à capacitação tecnológica em floricultura.
A região da Ibiapaba possui relevo plano, adequado para instalação de estufas e, principalmente, um clima favorável para a produção de flores, cuja temperatura média varia entre 22 e 26°C, fatores que fizeram muitas empresas de flores migrarem para São Benedito, conhecido como a “cidade das flores” e para outros municípios da região.